quinta-feira, 24 de junho de 2010

A ERA DIGITAL

Vivemos em uma nova era: a era digital. As informações, nesta revolução tecnológica, são produzidas e consumidas numa velocidade espantosa. O que caracteriza a atual revolução tecnológica não é a centralidade de conhecimentos e informação, mas sim a aplicação desses para a geração de novos conhecimentos e de processos a serem desenvolvidos obtendo novos domínios em todos os cantos, a uma velocidade altíssima.

As tecnologias de informação e comunicação vêm produzindo uma mudança na forma de pensar. Esta mudança paradigmática do pensamento atinge o processo de aprendizagem. Entretanto, a maior contribuição que a Internet pode proporcionar à Educação diz respeito à mudança de paradigma, impulsionada pelo grande poder de interação que ela propicia.

O mundo virtual é um ambiente de interação fornecendo múltiplas formas e espaços de aprendizagem, espaços nos quais os sujeitos podem interagir e construir conhecimento. Nesse sentido o computador é visto como potencializador do desenvolvimento sócio-cognitivo.

A revolução tecnológica é vista como uma questão ambígua na educação. Alguns, mais pessimistas não querem nem passar perto. Outros, mais otimistas já a estão usando em sala de aula, mesmo não compreendendo todos os aspectos de um computador, mas inserindo o aluno no mundo digital. A educação digital traz novos benefícios à Educação? Ainda não temos tantos dados assim para avaliarmos esta questão.

Porém, isto não quer dizer que nada deva ser feito. Pelo contrário, a qualificação do professores para operarem estas ferramentas, já nos cursos de licenciatura, é uma boa medida para passos futuros.

Os formadores educacionais devem estar adeptos às inovações tecnológicas para se igualar a uma nação digital, pois hoje todos os docentes deveriam pelo menos conhecer o básico de um computador, tornando se alguém que assume uma posição ativa neste fascinante mundo digital. Portanto é importante refletirmos: estamos inserindo os educandos no mundo digital?

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Nascidos para socializar


Ele é um animal marinho que ganhou mais simpatia mundial através do simpático personagem “Flipper”, estrela do seriado e do filme com o mesmo nome. O golfinho foi o escolhido pelo Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas para ser a mascote das Relações Públicas. Mais precisamente, o golfinho rotador, justificado pelo Conferp como “um dos animais mais comunicativos e sociáveis do planeta”.
A grande inteligência dos delfins é motivo de muitos estudos por parte dos cientistas. Em cativeiro, é possível treiná-los para executarem grande variedade de tarefas, algumas de grande complexidade. Ademais, são extremamente divertidos. Nenhum animal, com a exceção do homem, tem uma variedade tão grande de comportamentos que não estejam diretamente ligados às atividades biológicas básicas, como alimentação e reprodução.

Conforme a Portaria Número 63/2003 do Conferp, a escolha deu-se pelo fato de que o golfinho rotador é um dos animais mais comunicativos e sociáveis do planeta. Tanto o golfinho, quanto o profissional de Relações Públicas precisam de pesquisas científicas mais bem aprofundadas. Além disso, ambos estabelecem diferentes formas de comunicação para interagirem com seus públicos.

Por sua vez, Roberto José Porto Simões, no livro Relações Públicas – Quem sabe, faz e explica, critica a escolha pelo golfinho. Segundo o teórico, a escolha dá margem à interpretação de que, assim como o mamífero, os profissionais de Relações Públicas “são condicionados para servir de brincadeiras para o homem”, não simbolizando totalmente a atividade. Completa dizendo que “estabeleceu-se burocraticamente a sua representatividade, esquecendo que ciência não se faz por decreto, mas por busca de conceitos e princípios.”

Alguns profissionais da área citam o ornitorrinco como o animal que representaria melhor as Relações Públicas, pois são dotados de muitas características, que os fazem adaptáveis a diferentes situações e que tornam confusa sua identificação e definição.



Fonte:Ariel Soldatelli
Felipe Hammes Rodrigues
Renata Gomes Folletto
Tiago Allmer Costa

sábado, 1 de maio de 2010

A Revolução da INTERNET


O advento da internet juntamente com as suas inexoráveis conseqüências no modo de agir e pensar da sociedade atual, modificando-o de forma definitiva, pode ser considerado como um acontecimento de impacto semelhante ao causado pela Revolução Industrial (segunda metade do século XVIII), tendo em vista as inúmeras e profundas transformações que esta última também impôs à sua época.

Tal afirmação se baseia no fato de que, guardada as devidas proporções relacionadas à velocidade relativa do tempo em que ocorreram, ficam evidentes as transformações econômicas, políticas, culturais, sociais e inclusive pessoais que foram impostas às nossas vidas.

Imaginar a internet como um simples repositório de informações, acessíveis de qualquer lugar do mundo é subestimar sua real importância e função em um planeta onde a informação não só precisa estar acessível a qualquer tempo, mas, sobretudo, precisa ser transportada a qualquer instante independente da distância que separam as partes interessadas.

É nesse contexto que a tecnologia da informação (TI) surge como um condensador das necessidades de acessar, processar e transportar a informação.

Sistemas de informação complexos sempre existiram em virtude das enormes dificuldades impostas pelos processos operacionais das organizações, entretanto, os permanentes desafios que esses sistemas sempre enfrentaram foram a complexidade no processo de transporte da informação, bem como a correta utilização dos dados armazenados para que os mesmos pudessem ser transformados em informação de utilidade, agregando valor e transformando-se em um diferencial preponderante para a gestão.


O desenvolvimento da TI colabora fortemente com a questão da correta utilização da informação, classificando-a, organizando-a e permitindo sua livre manipulação pelos usuários interessados. Sistemas de “workflow” controlam os processos desde o seu início até seu respectivo fim, dando uma visibilidade nunca antes imaginada pelos seus usuários. Grandes quantidades de dados são manipuladas de forma inteligível pelas organizações por meio de seus “Datamarts”, transformando-se em informações de fundamental utilidade para as mesmas.

Em relação ao seu transporte, essa barreira foi literalmente pulverizada com a chegada da internet. A acessibilidade disponibilizada pela infra-estrutura da rede mundial, bem como a criação dos diversos protocolos de transmissão de dados eliminou toda e qualquer dificuldade antes imposta pelas barreiras físicas de acesso.



Compras passaram a ser pagas em tempo real, entregas de pedidos acompanhados da mesma maneira. Dados financeiros antes restritos àquele público-alvo estão disponíveis em qualquer parte do mundo, acessíveis por quaisquer pessoas que tenham interesse e autorização por aquela informação. Pesquisas científicas são compartilhadas, a educação é levada para todos os cantos do planeta, palestras, convenções e até mesmo manifestações tiveram seu poder de cooptação e abrangência infinitamente multiplicados pela internet.

A própria telecomunicação tradicional foi abalada e teve de se adaptar às novas vertentes digitais disponibilizadas pela internet, tais como telefonia IP, aplicações de mensagens instantâneas etc.

Os mercados tradicionais se tornaram presas fáceis para os que se utilizam de maneira eficaz e consciente a grande rede.
Entretanto, se faz necessária a lembrança de que juntamente com as benesses adquiridas, a internet também nos impôs muitas mazelas, dentre as quais se destacam a falta de privacidade e a sujeição às novas formas de crimes. Porém, como toda nova tecnologia disponibilizada à humanidade, é esta última que se encarregará de regular essa nova maneira de interagirmos, de forma a buscar o equilíbrio entre as virtudes e defeitos encontrados.

Pode-se afirmar que há reciprocidade entre os processos de TI e internet, sendo que a última não brilharia com tamanha intensidade se não houvesse os sistemas de TI sustentando-a e dando valor às informações ali disponibilizadas, bem como a TI não teria alcançado tamanho valor junto às organizações se não tivesse se aproveitado da infra-estrutura e informações disponibilizadas pela rede mundial de computadores.

Diante do exposto, fica evidente que a revolução provocada pela internet em todos os setores da economia, principalmente levando-se em consideração sua aplicabilidade e conveniência junto à área de TI, otimizou e racionalizou senão todos, ao menos a maioria dos processos relevantes para o planejamento do futuro e sobrevivência dos próprios setores no mundo globalizado.

Fonte: Adriano Almeida Regis da Silva (Gerente de TI da CAIXA Econômica Federal)


bjinhossss :)

A Profissão - Relações Publicas



Versatilidade é a palavra-chave para este profissional. Conceitos como alianças estratégicas, mediação de conflitos, gerenciamento de crises, construção de reputação e identidade certamente são alguns dos mais usados na área. "Nós encontramos o nosso espaço para trabalhar com a retomada do viés do planejamento estratégico da Comunicação", afirma Júlio Barbosa, presidente da ABRP - Associação Brasileira de Relações Públicas.

Segundo Barbosa, o profissional de RP está começando a ser compreendido agora. "Até pouco tempo, ninguém entendia o que fazia um RP. Falavam: 'ah, você faz festinha?'", brinca ele. Isso porque a profissão lida com algo nada palpável, difícil de ser realmente explicado de modo prático.

A grande virada para a profissão de Relações Públicas, no Brasil, aconteceu na década de 1980. "O RP começou fazendo assessoria de imprensa, porque, naquela época, jornalista que fazia assessoria de imprensa era rechaçado por todos os colegas. Abraçamos a função, mas logo descobrimos que não bastava fazer assessoria. Você tem de pensar em planejamento de comunicação com visão em todos os públicos. A gente começa a falar em comunicação organizada e estruturada. É aí que as corporações começam a pensar: como eu planejo minha imagem?", continua o especialista, garantindo que, nos Estados Unidos, as grandes empresas já tinham esse pensamento desde a década de 1960.

A globalização, a agilidade da informação e a alta tecnologia são fatores que levaram ao fortalecimento do RP, que se situou e soube "tomar o seu espaço" definitivamente no final da década de 90 e início dos anos 2000. "As empresas têm de se preocupar. A informação antes sonegada hoje está em tempo real na Internet. Uma reputação manchada, para ser reconquistada, são anos e anos. Então, aqueles que têm boa reputação hoje jogam pesado para mantê-la. E quem vai fazer isso? O RP.", conclui.


Fonte: Guia das Profissões

beijinhoss a todos

Mídia Exterior




A Mídia exterior é a denominação genérica dos meios de comunicação que expõem propaganda ao ar livre. Assim como a mídia impressa inclui meios como revista e jornal; a mídia eletrônica, rádio, televisão e internet; a mídia exterior engloba diversas formas de veicular mensagens publicitárias. Veja algumas delas:

- FACHADA

Composta por um mais painéis, é a apresentação externa das instalações da empresa. Uma fachada eficiente não traz informações excessivas além do número e nome/logotipo da empresa.

- PAINEL DIGITAL

Praticamente uma televisão gigante em cruzamentos de grande avenidas, o painel digital transmite uma seqüência de animações e comerciais controlada por computador.

- TOTEM

Normalmente trazendo o logotipo da empresa, fica sobre uma estrutura elevada e quase sempre é iluminado interna ou externamente.

- TRIEDRO

De dimensão também variável, é um dos equipamentos que dispõe de diversos triedos em linha. Eles rodam ao mesmo tempo, permitindo a visualização de três mensagens em seqüência.

- PAINEL RODOVIÁRIO


Placas de grandes dimensões, que aproveitam o movimento dos consumidores pelas estradas. Seus contatos normalmente são anuais.

- OUTDOOR


Em vários países do mundo, o termo outdoor designa todo e qualquer tipo de propaganda exposta ao ar livre. Porém. no Brasil, convencionou-se chamar de outdoor apenas um meio específico com características próprias que o diferenciam das outras mídias exteriores.
Os cartazes são afixados por coladores que têm um técnica toda especial para dispor folhas (normalmente 32 ou 16) na ordem certa e formar a mensagem. Pode reparar que, no máximo a cada 15 dias, são colados novos cartazes, característica que altera sempre a paisagem.
Todo cartaz de outdoor é formado por folhas de papel coladas em estruturas metálicas modulares de 9 metros de comprimento por 3 metros de altura. Esses quadros são instalados a uma altura mínima do chão ou sobre muros, em terrenos alugados, sempre respeitando a distância entre as peças previstas pela lei.
Esse formato de produção e comercialização do outdoor foi padronizado no final da década de 70, graças à fundação da Central de Outdoor.
A central de outdoor é uma entidade sem fins lucrativos que reúne as empresas exibidoras de outdoor. De abrangência nacional, hoje ela conta com 1017 afiliadas. Fundada para organizar o meio, a Central de Outdoor desenvolve serviços, pesquisas e estudos para promover e confirmar a eficiência do mesmo.
Graças ao esforço da entidade, pode-se perceber a união e evolução do meio outdoor através da padronização do tamanho dos quadros e das formas de comercialização. Entretanto, isso não tira a personalidade das exibidoras afiliadas, identificadas por placas na moldura de cada outdoor.

Também engajada no processo executivo do mercado publicitário, a Central de Outdoor teve papel fundamental na criação e desenvolvimento de entidades que regulam e norteiam o setor, como o CENP (Conselho Executivo de Normas Padrão) e o CONAR (Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária), dos quais é sócia-fundadora e integrante dos respectivos conselhos.
O alto poder de comunicação do outdoor permite que a Central de Outdoor participe ativamente de campanhas de cunho social. Essa responsabilidade é encarada como compromisso com a população. Não à toa, já foram veiculadas mais de 2 mil campanhas nacionais de interesse comunitário. Mas a preocupação com o bem-estar do cidadão vai além disso.
Baseada em estudos nacionais e internacionais sobre a localização das peças e proximidade entre quadros, a Central outdoor mantém um programa de implementação planejada de outdoors tanto nas ruas dos grandes centros como em novos mercados em crescimento.
Apesar desse esforço, o outdoor ainda é constantemente confundido com todas as outras manifestações de comunicação externa e injustamente responsabilizado pela confusão visual notada nas grandes cidades. Apenas para ilustrar, em São Paulo existem entre 7 e 8 milhões de anúncios nas ruas (indicativos ou publicitários). Deste total, apenas 7 mil são outdoors pertencentes às exibidoras afiliadas à Central Outdoor, todos identificados em termos publicitários e cadastrais.
Todas estas características constituem o grande diferencial das exibidoras afiliadas à Central de Outdoor, qualificando seus quadros como "o verdadeiro outdoor".

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Lei do Photoshop









Projeto de lei obriga publicidade a avisar sobre alteração em Photoshop. A mensagem seria 'Atenção: imagem retocada para alterar a aparência física da pessoa retratada'


Projeto de Lei 6853/10, do deputado Wladimir Costa (PMDB-PA), em análise na Câmara dos Deputados, poderá fazer com que toda imagem publicitária manipulada com Photoshop traga um aviso de advertência.

Anúncios que trazem fotos manipuladas digitalmente passariam a exibir a mensagem “Atenção: imagem retocada para alterar a aparência física da pessoa retratada”, segundo a proposta.

O texto original da “Lei do Photoshop” prevê multa de até R$ 50 mil a quem a desobedecer.

Segundo Costa, o objetivo é “acabar com a idealização do corpo humano pela publicidade”.

O projeto será analisado pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.